terça-feira, 16 de agosto de 2011

HISTORICO DO ARQUIVO PÚBLICO DE RIO DE CONTAS - BA



Arquivo Municipal de Rio de Contas



O Arquivo Municipal de Rio de Contas surgiu da preocupação de vários Órgãos de descobrir e preservar toda a riqueza histórico-cultural de Rio de Contas, como fruto do Plano de Atuação interdisciplinar e interinstitucional para o desenvolvimento de Rio de Contas, assinado em Salvador. Este acordo envolvia vários Órgãos das esferas: Federal, Estadual, a Prefeitura Municipal de Rio de Contas e o Conselho Comunitário Riocontense, e tinha como carro chefe a Fundação Nacional Pró-Memória e o IPHAN.

Por volta de 1982 a 1984, Técnicos da Secretaria de Minas e Energia e do Museu Geológico da Bahia aqui estiveram numa tentativa de localizar documentos de interesse para o setor, entretanto pouco se sabe sobre a sua existência.

A primeira medida adotada pela equipe foi solicitar uma autorização do Juiz de Direito da Comarca de Rio de Contas para manusear e transportar para outro local, documentos antigos da repartição, que se encontravam num depósito do Fórum local. O mesmo ocorreu com outros documentos provenientes do IBGE, da Prefeitura e da Câmara Municipal, que foram solicitados às respectivas instituições. A Fundação Nacional Pró-Memória - FNPM designou o Conselho Comunitário Riocontense para acompanhar as ações de transporte e acondicionamento do material bem como as atividades pertinentes à limpeza, seleção, organização e identificação posteriores (assunto, procedência etc.).

A Prefeitura Municipal destinou uma sala para a remoção dos documentos, que ficaram sob guarda e responsabilidade do Conselho Comunitário Riocontense, a quem competiu também, o acompanhamento e supervisão das atividades e o repasse dos recursos provenientes da FNPM aos executores das ações.

As atividades ocorreram durante alguns anos, sob a orientação da FNPM/IPHAN e do Arquivo Público do Estado da Bahia. Mais tarde, com a extinção da FNPM, o IPHAN e o APEB apresentaram as propostas para a Municipalização do Arquivo e o Decreto nº 10/89 de 29 de agosto de 1989 oficializou a criação.

É competência do Arquivo Municipal, localizar, recolher, reunir, recuperar, organizar e preservar documentação pública e particular, em geral, além de livros e outros impressos. O Arquivo conta com a Biblioteca Pública como uma extensão de suas atividades, tornando-se esta responsável pela guarda e conservação de livros, folhetins e outros.
O acervo documental existente no Arquivo Municipal de Rio de Contas encontra-se aberto à pesquisa, visitas e exposições. Aí é possível consultar documentos de 1724 a 2004. Entre estes se encontram: Cartas de alforria, Matrícula de Escravos, Decretos do Império, Sentença Cível de Divórcio Perpétuo, Inventários, Testamentos Processos Crime, etc.
Recebe uma média de 70 visitantes, dentre estes, um percentual de 4% de pesquisadores por mês, incluindo alunos e professores de universidades e outras instituições, curiosos e autoridades diversas.

O ARQUIVO PÚBLICO está localizado na rua Largo do Rosário, Rio de Contas - Ba - CEP- 46.170-000
Telefone : (77) 3475-2165    Ramal 22
email: arquivopublicoderiodecontas@gmail.com






4 comentários:

  1. Sou de Goiás, estudo século XVIII e tenho muito interesse em conhecer o acervo de vcs. Sei que muita gente que vinha para as Gerais, Goiás Mato Grosso passava por Rio de Contas.
    Espero, muito em breve, visitá-los.
    Parabéns pelo trabalho de vcs.
    Abç.

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  2. Estarei fazendo contatos no intuito de localizar algum documento sobre a estada de Manoel Joaquim Celestino de Mesquita nesta, vindo de portugal para esta região em 1820 e casando-se em 1826. Pela documentação conseguida até o momento, ele morava na arra rural do distrito de Bom Jesus do Rio de Contas, hoje Piatã.
    Parabenizo-os pela iniciativa e manutenção dos trabalhos, evidenciados pelas fotos publicadas
    José souto de Almeida

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  3. Procuro um antepassado de nome Brás Gonçalves Dias que em 1728, teria aproximadamente 40 anos, era natural do lugar de Cadaval, freguesia de Fiolhos, Concelho de Murça, Filho de Filipe Gonçalves e Ana Fernandes. Segundo um documento que consegui obter na Torre do Tombo em Lisboa, 1728, teria cerca de 40 anos, foi Alferes e depois Capitão e morava na freguesia de santo António de Urubu, em Mina de Rio de Contas, não era casado mas teria dois filhos de uma preta forra. (nem sei o que é isso).Gostaria de saber onde procurar por essa pessoa.

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  4. GOSTARIA DE VISITAR O ARQUIVO DE RIO DE CONTAS, PARA SABER MAIS DOS MEUS ANTEPASSADOS, SENHOR GENEZIO ALVES DE SOUSA E URSULINA ROSA DE SOUSA, A INFORMAÇÃO INICIAL É QUE SÃO DE ORIGEM PORTUGUESA, E VIERAM PARA A CHAPADA ATRAIDOS PELA EXPANSÃO ECONOMICA DA REGIÃO, DEVIDO A DESCOBERTA DE DIAMANTE.
    SEGUNDO FAMILIARES, ERAM DE GUINÈ, MUCUGÊ E MIGRARAM PARA VELAME -SEABRA, ONDE DEDICOU-SE AVARIAS ATIVIDADES COMO PLANTIO DE FUMO E COMERCIO EM FEIRAS LIVRES DA REGIÃO, ESTES TIVERAM VARIOS FILHOS, ANTONIO, ARTHR, ELEONOR, SINESIA, LINDOLFO E ADOLFO, TODOS JÁ FALECIDOS.

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