sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MAESTRO ESAÚ PINTO

     ESAÚ PINTO, nasceu na cidade de Rio de Contas-Ba, no dia 18 de dezembro de 1911. Faleceu no dia 28 de agosto de 1985, aos 73 anos de idade.Filho de Alvina Lafetah Barbosa Pinto e de Joaquim Conceição Pinto.
     Desde cedo demonstrou seu gosto artístico, cursou iniciando seu aprendizado musical escutando seu irmão Antônio. Recebeu aulas do músico Rogaciano Vitalino Rodrigues e , foi por ele presenteado com um velho instrumento musical a após muitos treinos ingressou-se na Lira Guarani, onde os demais músicos se cotizaram e lhe ofereceram instrumento musical novo.tina na época 8 anos e co 15 anos já regia e compunha peças musicais. Para sobreviver, ensinou música em Arapiranga, Mato Grosso e posteriormente mudou-se para Espinosa -MG de onde retornou para Piatã, Catolés e finalmente Rio de Contas, onde se radicou, exercendo a sua tão amada atividade musical e sobrevivendo como farmacêutico. Compôs dobrados, canções, valsas, cantatas, hinos religiosos ( sendo sua última composição um hino dedicado a Nossa Senhora Santana).
     Maestro da Lira dos Artistas durante anos, demonstrou uma filosofia de trabalho de perfeita integração com todos os seus integrantes, infundindo o seu respeito e harmonia através de seu exemplo, de seu carinho, humidade e de sua dedicação.
     Como farmacêutico, apesar de haver cursado apenas o terceiro ano primário, foi um grande conhecedor da Medicina e laboratório, desempenhando o papel de médico sempre que se fazia necessário. E não se resume aí o seu trabalho. A todos as suas atividades dedicou-se intensamente de forma despojada com um amor platônico verdadeiro, constituindo um verdadeiro assistente social.

Texto retirado do Jornal O Riocontense- Conselho Comunitário Riocontense-Ano II - Nº 10 - Out-1985



                                                  A VIDA DO MAESTRO ESAÚ PINTO

    Alma serena, cujo semblante exalava pureza e bondade, um veradeiro espírito de luz... Assim era o Maestro Esaú Pinto. A sua presença silenciosa e tranquilizadora conseguia imprimir mensagens de tamanha profundidade que o poder da palavra, talvez, não conseguisse transmitir tão bem.
   Levou uma vida humilde como sempre gostou. Acordava cedinho, às seis horas da manhã, tomava um cafezinho forte, que le mesmo preparava, para depois ir receber seu banho de sol, sentado à porta da Igreja do Santíssimo Sacramento, próximo á sua residência.
sempre envergando um terno escuro, camisa social branca, sem gravata, usava chapéu de feltro que, nos últimos anos de sua existência, foi substituído por uma boina. Às oito horas da manhã, já estva trabalhando na farmácia de sua propriedade. Após o almoço, costumava fazer uma pequena sesta. Voltava, em seguida, para o seu estabelecimento comercial, onde permanecia até à noitinha, quando costumava, muitas vezes, sair para uma pescaria no Rio Brumado, com amigos de infância.  O seu dia era sempre muito movimentado, pois, constantemente, apareciam em seu estabelecimento comercial os amigos, e todos que passavam pela sua calçada, paravam um pouco para um dedo de prosa.Quase sempre seus amigos dispunham de tempo para entrar na farmácia e se sentar numas cadeirinhas bem baixinhas, que havia por lá, para "bater papo", enquanto o maestro atendia a sua clientela.
    Á noite, ele ia para a Lyra dos Artistas cuidar dos seus discípulos da música: dava aulas ou ensaiava os dobrados, boleros e marchas para as ocasiões festivas.
    Pelos anos de 60, ele foi também professor de Canto Orfeônico no Ginásio da localidade, tendo formado corais e fanfarras insequecíveis. Em sua aulas, ensaiava noções de solfejo, canções populares, hinos e músicas do folclore brasileiro, etc. Para as fanfarras, ele sempre compunha marchas e ensaiava os seus alunos para se exibir nos dias de festa do colégio. Nas sessões comemorativas do Colégio ele costumava tocar violão, acompanhando as solenidades.
    O Maestro fazia de tudo um pouco, cumpria os ofícios de pedreiro, encanador,eletricista, ferreiro, carpinteiro etc.. Qualquer trabalho que realizava se fazia acompanhar por belas melodias, valsas,dobrados,marchinhas, etc., executados pelos sons harmoniosos e característicos de seu assobio, algumas vezes cadenciado com movimentos de cabeça seguindo o ritmo da música.
Esaú costumava compor somente à noite, sentado numa cadeira defronte ao balcão da sua farmácia. Era lá que ele encontrava a serenidade que precisava para exteriorizar a beleza de seus sentimentos, através das ricas composições musicais, inspiradas no silêncio da noite...
    O Maestro Esaú era um ser humano muito generoso, uma pessoa altruísta e abnegada, com um enorme coração. Sempre foi um pouco médico, enfermeiro, assistente social e, muitas vezes, conselheiro dos seus conterrâneos.
    Rio de Contas, muitas vezes permanecia sem nenhuma assistência médica: não havia hospital, nem médico com residência na cidade. Todos procuravam a ajuda de Srº Esaú, que era farmacêutico prático e dono da farmácia local.
    Ele era curioso e autodidata, entendia de farmacologia, pois possuía livros sobre o assunto e os estudava bastante. Como também conhecia as propriedades terapêuticas das plantas, ele aconselhava tratamentos alternativos para a população, baseados em unguentos e chás naturais.
    Esaú era quem cuidava da população na ausência do médico, tendo o cuidado de aconselhar ao doente a procura de cuidados especiais, quando o mal persistia ou quando pressentia de que se tratava de algo que inspirava maiores cuidados.
    Ele criava e manipulava umas fórmulas de colírio, poções e pomadas que eram consideradas muito boas.
    O Maestro Esaú costumava ser chamado em casa das pessoas, principalmente aquelas mais velhas, quando tinham algum problema de saúde. A sua aura de paz e tranquilidade conseguia transmitir confiança a todos. Ele tinha sempre uma palavra de estímulo e atenção para com os semelhantes, infundindo serenidade e segurança.


Fonte: Maria de Lourdes Pinto e Arakawa - As Minas do Rio de Contas










TEATRO SÃO CARLOS

Construído em 1892, fica localizado na Praça Largo Rosário,aos fundos da extinta Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Edificado pela Empresa Teatral Riocontense, foi palco das mais autênticas representações culturais do município.
No início do século XX foi doado ao Club Riocontense.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

IGREJA DE NOSSA SENHORA SANTANA


Essa igreja teve a sua construção iniciada na primeira metade do século XIX. Construída pelos escravos, usando pedras sobre pedras, que permaneceram nuas, sem acabamneto, como a demonstrar a todos a perfeição do trabalho desenvolvido àquela época. A Igreja possui três naves e uma capela-mor, constituindo uma obra completamente rústica .É cercada por janelas ao alto e em derredor de toda a sua construção. Suas obras foram interrompidas por volta de 1850, com a crise da exploração das minas de ouro do município, ficando a igreja inacabda s sem teto. Mas isso não impedia que se celebrasse os atos litúrgicos em seu interior. Havia missas,novenas, casamentos e batizados...Muitas vezes os fiéis passavam frio e tomavam chuva durante as celebrações.
Somente em 1957, foi construída uma cobertura de telha-vã, que até hoje é conservada. O trabalho foi realizado sob a responsabilidade do Mestre de Obras Florisvaldo Cardoso Albuquerque, hábil na sua arte e famoso em toda região.
 A Igreja de Santana, além de integrar o Conjunto Arquitetônico protegido de Rio de Contas, foi tombada individualmente pelo IPHAN em 1958, através do processo nº 0446-T, sob a inscrição nº 325 do Livro Histórico.


A festa em louvor á Senhora Santana realiza-se no dia 26 de julho.

A Igreja localiza-se na Rua Álvaro Dantas, conhecida como Rua da Ponte.

 

  









DENOMINAÇÕES DA VIAS PÚBLICAS DE RIO DE CONTAS - BA


DENOMINAÇÕES DAS VIAS PÚBLICAS DE RIO DE CONTAS – BA

PRAÇAS:

1.      PRAÇA DA MATRIZ MAESTRO ESAÚ PINTO
2.      PRAÇA LARGO DO ROSÁRIO
3.      PRAÇA CORONEL CARLOS SOUTO
4.      PRAÇA DO LANDIM

RUAS E AVENIDAS:

1.      RUA CORONEL RODOLFO ABREU – RUA DO CLUB
2.      RUA BARÃO DE MACAÚBAS – RUA DO MEIO
3.      RUA DRº JOSÉ BASÍLIO ROCHA- RUA DA POUSADA RIO DE CONTAS
4.      RUA ÁLVARO DANTAS- DE D.LAIR PINTO ATÉ D.VANILDE
5.      RUA PROFª BRASÍLIA TRINDADE- RUA ATRÁS DA IGREJA SANT’ANA
6.      RUA TIRADENTES- SACAVÉM
7.      RUA 07 DE SETEMBRO- BEIRA DO RIO ( ATRÁS DO PONTO DE ENCONTRO)
8.      RUA BANDEIRANTE- BECO DA LAMA
9.      RUA ATANÁSIO JOSÉ DOS SANTOS- BARREIRO
10. RUA MARCOLINO MOURA- PANELADA
11. RUA FLORIANO PEIXOTO- GAMBÁ
12. RUA RUI BARBOSA- RUA DA IGREJA BATISTA
13. RUA DOIS DE JULHO- RUA DO DOM DIAS
14. RUA COMENDADOR SOUZA- RUA DE SRº OSÓRIO/ LUIS CALDAS
15. RUA CORONEL ARLINDO RAMOS- RUA DE D. VÁ DE Srº ZÉ UVA
16. RUA PANDEA CALÓGERAS- BECO DO SALÃO DE RENA
17. RUA RIO BRUMADO- SUBINDO O ANTIGO CEMITÉRIO
18. AVENIDA SENHORA SANTANA- DA CASA DE VAZINHO DE ZÉ LIMA ATÉ O HOSPITAL
TRAVESSAS:
1ª TRAVESSA DA PÇA CEL. CARLOS SOUTO- RUA DE SRº LÔ
2ª TRAVESSA DA PÇA CEL. CARLOS SOUTO- RUA DE DONATA
TRAVESSA BANDEIRANTEBECO DA PIZZARIA QUINTAL
TRAVESSA 28 DE AGOSTO- BECO VIZINHO AO ANTIGO MUSEU ZOFIR
TRAVESSA SÃO BENTO- RUA DE DONA GUILÉ
  TRAVESSA CORONEL ARLINDO RAMOS- 

BAIRRO SOSSEGO – I
RUAS:

1ª RUA – RUA ARNULFO GOTTSCHALL
2ª RUA- JOÃO FRANCISCO SILVA
3ª RUA- ABDIAS RAMOS COTRIM
4ª RUA- AGENOR LIMA RAMOS
5ª RUA – JOÃO OLIVEIRA CHAVES

AVENIDAS:

AV. FIDENCIANO ALVES TEIXEIRA- RUA DO ESTÁDIO ZOFIR BRASIL
AV. PROFº FRANCISCO JOSÉ DE SANTANA – RUA DO COLÉGIO CARLOS SOUTO


BAIRRO SOSSEGO – I
RUAS:

RUA CACHOEIRINHA- ATRÁS DO GINÁSIO DE ESPORTES
PICO DO ITOBIRA- RUA DA ESCOLA DESPERTAR
POÇO DAS ANDORINHAS- RUA DA CASA DE JOÃO SOUTO/ NILTINHO...
RUA WALDEMAR SOUTO- RUA DA CASA DE DUBA ( Correio)
RUA EMILIANO CARDOSO-
RUA CURRIOLA-

AVENIDAS:

AV. CACHOEIRA DO FRAGA- RUA DA CRECHE
AV. SERRA DAS ALMAS – DA EMBASA ATÉ A CASA DE MARCINHO ( depois do Centro Espírita)


   BAIRRO BELA VISTA:

RUAS:

RUA ALTO DO CRUZEIRO- RUA DA IGREJA MONTE HERMON ATÉ O HOTEL SAN FELIPO
RUA BELA VISTA- ESTRADA DO DNOCS

ACAMPAMENTO DO DNOCS



BAIRRO OLARIA:

RUAS:

A, C,G
B,D,H
B1,E,I
B2, F, J

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ARQUIVO PÚBLICO RECEBE VISITA DOS ALUNOS - ANO 2011

O Arquivo Público recebeu a visita de 40 alunos da Colégio Estadual Pedro Athanásio Garcia (CEPAG) de Maniaçú- Caetité, acompanhados pelas professoras Rita Malheres e Ariane;

Alunos do Colégio Estadual de Marcolino Moura da 7ª série vistaram o Arquivo Público , acompanhados pelo professor Eduardo e pela professora Leila Souza Novais;

O Arquivo Público recebeu a visita dos alunos da 7ª série do Colégio PROBO de Livramento- BA  ( 31 alunos), acompanhados pelos professores Nilmar Campos e Josias Xavier Júnior;

Visititou o Arquivo Público os funcionários aposentados do Banco do Brasil de Feira de Santana ;

O Arquivo Público recebeu a visita da professora de História Giane Pimentel e 11 alunos do 2° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho da cidade de Guanambi- Ba 

Visitou o Arquivo Público os alunos do CEM ( Centro Estudantil Municipal) de Rio de Contas - Ba e os alunos da 2ª série do Ensino Fundamental do Grupo Escolar Barão de Macaúbas acompanhados respectivamente pelas professoras Sheila e Vanessa e Renata Nunes e Claúdia Guimarães.

sábado, 20 de agosto de 2011

Carnaval de Rio de Contas - Ba


Carnaval de Rio de Contas - Ba

Segundo informantes locais, a carnaval de Rio de Contas, originou-se como em todo o Brasil, do “entrudo” (do latim: intritus: entrada da quaresma), folguedo de origem portuguesa.
Era caracterizado por brincadeiras nas quais os participantes se molhavam reciprocamente, usando baldes de água, perfumes, confetes, serpentinas, lança-perfume, alem de se sujarem com farinha de trigo e tinta em ações semelhantes a batalhas, que eram constantes durante todo o período do carnaval, principalmente no domingo.
No Club Riocontense, eram realizados bailes e concursos para eleger a rainha do carnaval, e rei momo, além de concursos de fantasias, as quais eram bordadas com lantejoulas, miçangas, vidrilhos e outros materiais que adornavam os  pierrôs,colombinas,odaliscas,palhaços,piratas e outras que garantiam a beleza da festa.
Em 1910, foi introduzido o 1º carro alegórico, construído por Antonio Souto e Arnulfo Gottschall.
Em 1914, foi organizado pelos capitães Jose Trindade e Manuel Pedro Dantas Trindade, o Bloco do Avacalhamento, construído por um grupo de pessoas que usavam máscaras com caras de vacas ou bois, confeccionados em papelão e cantavam versos do Avacalhamento, cuja conotação da letra era crítica e satirizava os costumes e a política da época.
Após longo anos foi criado o Peixe Elétrico, por Zofir Brasil, era uma caminhão grande com alto-falantes ( em cima ficava sua filha Zonita fantasiada com um rabo de peixe).
Em 1978, a população resolveu criar seu próprio trio, batizado com o nome de Pequi Elétrico. Como não tinha geradores de energia o trio utilizava-se de ponto de apoio que gerava energia necessária para funcionamento do trio como o Club Riocontense, Associação e o bar de Filó. Era enfeitado com palhas de coqueiro e anos posteriores foi sendo aperfeiçoado.
Durante décadas, a abertura do carnaval de Rio de Contas foi marcada pela lavagem do Coreto na Praça da Matriz, realizada sempre na última quinta-feira antecedente ao carnaval. Porém esse evento atualmente, constitui apenas uma referencia na imaginação dos moradores e foliões, pois o Coreto perdeu seu espaço na ultima reforma da referida Praça.
As caretas, os chorrós, os mascarados tornaram-se tradição durante o carnaval riocontense, durante o dia esses mascarados se divertem e animam os passantes com brincadeiras improvisadas que, por vezes assustam devido aos chicotes e porretes utilizados para amedrontar.
Na década de 1990, o concurso de máscaras tornaram o clímax do carnaval riocontense.Um dos primeiros s incentivar essa tradição foi o médico riocontense Drº Wildemberg Trindade, que iniciou uma série de máscaras e adereços que representavam políticos, pessoas celebres, animais e personagens de historia infantis. Nos últimos anos vêm se destacando os jovens Joel, Pedro Souza e o Srº Humberto Cotrim. Hoje o concurso de máscaras acontece na terça-feira de carnaval.
Na segunda-feira de carnaval acontece o desfile das baianas pelas ruas da cidade e tem como ponto culminante a Lavagem das escadarias da Igreja de Nossa Senhora Sant’ana. Homens e mulheres se vestem de baianas e misturam o profano com o religioso entoando o Hino de Nossa Senhora Sant’ana, mostrando o sincretismo do nosso carnaval.








HOTEL SAN FELIPO - UM PERFEITO ENCONTRO COM A NATUREZA

  O Hotel San Felipo foi estrategicamente concebido e construído para tirar proveito de uma paisagem única na exuberante Chapada Diamantina, no Município de Rio de Contas. O clima saúdavel e o ar puro convivem com as maravilhas da fauna e da flora do local. Tais fatos fazem com que sua natureza possa ser totalmente aprveitada, tanto em caminhadas, escaladas em montanhas e picos, quanto pelo banho em belissímas cachoeiras. O hotel conta com 38 charmosos apartamentos e 120 leitos com vista as mais belas montanhas e dos picos das Almas e de Itobira, proporcionando um encontro perfeito entre o conforto e a natureza.

Não há nada melhor como acordar ao som dos pássaros e logo de manhã se deparar com uma bela paisagem, no Hotel San Felipo você tem isso e muito mais, além de uma hospedagem com muito conforto e um atendimento exclusivo.







terça-feira, 16 de agosto de 2011

ZOFIR BRASIL




ZOFIR OLIVEIRA BRASIL, nasceu na cidade de Ituaçu, no interior da Bahia, no dia 22 de agosto de 1926 e faleceu em Salvador no dia 09 de maio de 1990.

Casado com D. Uranita Lima Brasil, cujo consórcio lhe presenteou com quatro filhas : Zonita, Cleti, Alca e Is Maria.

Foi transferido para a cidade de Rio de Contas em 1961, como fincionário do IBGE, tornando-se um verdadeiro cidadão riocontense.

Dotado de inteligência aguçada, foi um autodidata para a oratória, a poesia, a dramaturgia, a escultura e as artes em geral, pois fazia de tudo um pouco... Estdava por contaprópria as regras gramaticais, fazia treinamento de dicção, criava, ensaiava, produzia peças de teatro, gostava de piadas e de carnaval.
 Zofir se destacou por suas obras de escultura, pintura, montagens e peças de artes, construídas a partir de matéria-prima encontrada na natureza: pedra, galhos secos, madeira, troncos, areia, sementes: além de reciclar sucatas achadas aqui e acolá, tudo transformando em obras de arte exóticas, bizarras, um misto de surrealismo com a verdade crua, indo por um caminho transcorrido com humor, crítica e apelo político -social, numa revolta silenciosa contra a fome, a miséria e a ignorância.